Se você não sabe o que é cadeia de valor hoje isso vai ficar esclarecido em sua mente. Preparados para mais uma leitura produtiva?

Cadeia de valor pode ser definida como tudo que agrega valor para o cliente e que uma empresa está submetida a fazer. Ou seja, são todos os processos que uma empresa faz para suprir as necessidades e satisfazer seus clientes. Esse processo se dá desde a fase de comunicação com o fornecedor, ciclo de produção e venda, até a parte de distribuição para o consumidor final.

Para identificar os processos que não agregam valor é fácil, basta observar que quanto mais pessoas e etapas consistirem, maior é a probabilidade de conter áreas que não agregam valor algum.

Pode ser composto por atividades primárias, como: marketing, vendas, logística internet e externa e operações. E atividades de apoio: aquisição, desenvolvimento da tecnologia, infraestrutura e gerência de RH.

Na medida em que você passa a reconhecer atividades que não agregam valor ao produto, isso passa a ter uma grande vantagem para sua empresa, podendo até ser considerado um diferencial competitivo. Visto que, colabora para o aumento da rentabilidade do empreendimento. Considerar a cadeia de valor em seu empreendimento pode transformar o rumo dos seus negócios, de forma que analisará os processos produtivos.

Fonte(s): Sobre Administração

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O que faz com que o cliente permaneça comprando só com você? Cliente fiel não é o que compra mais em sua loja, mas sim o que entre todas as compras dele a sua loja é a que ele mais gasta. Como tornar meu cliente fiel? Crie barreiras de mudanças!

As barreiras de mudança, ou custos de mudança, são os custos ou situações que o consumidor teria se deixasse de comprar com determinado fornecedor. Ou seja, são barreiras que impedem a saída do consumidor. E quanto menor for o vínculo de sua empresa com o cliente, menor será o custo de mudança.

Os programas de fidelidade têm sido a parte central dos programas de relacionamento. Muitas vezes o consumidor, por já possuir pontos ou seja qual for a mecânica, deixa de sair da empresa. Porém, há algo que garante mais que o cliente permaneça que programas de fidelidade, e isso é o relacionamento.
Ter um relacionamento único com seu cliente (marketing one to one) cria-se vínculo empresa-cliente, fortalecendo então a barreira de mudança. Por meio da identificação dos seus melhores clientes, você deve conhecê-los e então criar o que se chama de “relação de aprendizado”. Com base nisso, a empresa já pode personalizar o atendimento com o mesmo, tornando a relação única. Dessa forma, torna-se inconveniente ter que começar um relacionamento do zero com um concorrente. A única garantia de fidelidade é o custo da mudança, a inconveniência de mudar.
Fonte(s): “Custos de mudança e sua influência na lealdace e no relacionamento…” Bruno Bordeaux-Rego e Wilian Ramalho Feitosa, Pepper and Rogers Group

Como analisar o ambiente externo? Na década de 70, Porter criou um modelo que pode nos ajudar nisso! Afirmam ainda que o entendimento das forças rivais de um ramo de negócios é essencial para o correto desenvolvimento do plano estratégico.

As cinco forças competitivas de Porter são: Entrada de novos concorrentes, rivalidade entre os concorrentes, compradores, fornecedores e produtos substitutos. Explicando um pouco sobre:

Ameaça de produtos substitutos:

A existência de substitutos faz com que a fatia do seu mercado diminua, ou seja, o consumidor terá outras opções além da sua.

Entrada de novos concorrentes:

Você precisa estar preparado para esse tipo de situação. Saber a probabilidade que isso possa acontecer e ainda se acontecer você possuir estratégias diante disso.

Poder de negociação dos clientes:

Trata-se da capacidade dos clientes para colocar o negócio sob pressão e negociar condições e pagamentos. Empresas com muitos clientes são menos vulneráveis a negociações dos clientes, já empresas com poucos acabam sendo vulneráveis a negociações.

Poder de negociação dos fornecedores:

O que muda em relação a negociações dos clientes é apenas a perspectiva. Muitos fornecedores em um mesmo segmento gera um reduzido poder de negociação.

Rivalidade entre os concorrentes:

Diz respeito a competição existente no mercado que atua. Em um ambiente com muito competidores, a rivalidade será alta.

Fonte(s): Administradores

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Eis a pergunta para você que está pensando em implantar um programa de fidelidade em sua empresa. Primeiramente, vamos deixar claro, promoção e fidelidade são coisas opostas. O programa de fidelidade tem o objetivo de obter um relacionamento permanente com o cliente, já a promoção de aumentar as vendas. Dessa forma, o programa de fidelidade deve se direcionar aos consumidores mais frequentes e de maior gasto médio.

Os principais objetivos do programa de fidelidade vai desde obter um relacionamento permanente com o cliente, como dito acima, até o fato crucial que é obter dados do mesmo. Nesse processo de obter dados é a parte onde você conhece o cliente e passa a ter informações sobre ele que devem ser armazenadas, como nome, telefone, e-mail, compras, entre outras informações. Nos programas de fidelidade você oferece benefícios que serão vistos como vantagens para o cliente, além de promoções exclusivas e direcionadas o que ajuda a criar um vínculo emocional formando então a chamada barreira de saída. É uma estratégia bem comum para aumentar os custos de mudança dos clientes.

Mas para quem devo direcionar meu programa de fidelidade? É simples. Considerando o Princípio de Pareto, 80% dos resultados de vendas são gerados por 20% dos compradores – e são justamente esses os usuários com os quais as empresas desejam manter um relacionamento duradouro. 

Deve estar claro para você que nem sempre esses programas fidelizarão. Para fidelizar de verdade você precisa começar com qualificação em seu atendimento.

Controles em seu programa de fidelidade são importantes, saber quem está participando, sua frequência de compra comparada com quem participa e não participa, reclamações, taxa de resgate, taxa de evasão, rentabilidade e lucratividade. Esses indicadores são essenciais para medir desempenho e saber onde você precisa focar.

Fonte(s): Pepper and Rogers Group, Zenvia

Hoje vamos diferenciar o marketing de foca nos produtos do marketing de foca nos clientes.

Quem aqui lembra da velha historinha de quando a Ford começou a fazer carros? O foco era completamente centrado no produto. Não importa o desejo do cliente, o importante era produzir cada vez mais. Essa estratégia de marketing tradicional é voltada para mídia de massa, não há diferenciação na comunicação e é unidirecional. Sendo assim, todas as formas de medir o desempenho da empresa é por meio do market share, participação do mercado.

Dessa forma, o foco dessas empresas é em uma participação cada vez maior no mercado, assim, tendo cada vez mais clientes de forma heterogênea.

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Agora, quando se fala em foco no cliente a história é oposta. A empresa deixa de só produzir carros e mais carros sem se quer saber o que o cliente realmente quer, qual a necessidade do mesmo. O foco no cliente faz com que cada cliente seja único, podendo então até possuir produtos personalizados, afinal, nem todos possuem o mesmo desejo. Dessa forma, toda comunicação é individual e bidirecional.

Mas como descobrir as necessidades do seu cliente? O diálogo está aí para isso. Interaja com seu cliente, invista tempo com ele. Assim, você conseguirá desenvolver um relacionamento de aprendizado com ele, onde cada vez mais você fica sabendo de suas necessidades, satisfações e insatisfações. Nessas empresas, o desempenho é por meio da retenção dos melhores clientes.

Contudo, não devemos esquecer o market share e nem os meios de massa. O que quero dizer é que só essas atitudes de massa não bastam para retenção de seus clientes. Algo mais é necessário e a diferenciação é fundamental para saber quais são os seus melhores clientes e focar neles.

Fonte(s): Lean, Pepper and Rogers Group.

Nem todos os clientes são iguais. Pode-se dizer que tratar as pessoas de forma diferente é discriminação, mas há uma diferença em tratar diferente e discriminar. A discriminação é usada em um tom pejorativo e isso não é legal. Uma empresa precisa tratar todos bem e certamente é viável fazer isso de forma diferente para o tipo de cliente. Entenda:

Uma empresa precisa saber quem é o seu cliente. Precisa diferenciá-lo e então classificá-lo em um modo de tratamento. Tem aqueles cliente que a empresa deve tratar de forma diferencial, bancos fazem isso por exemplo, oferecendo um serviço diferencial para clientes que possuem mais valor para a empresa.

Para conhecer seu cliente você precisa interagir com ele. Pessoas tem necessidades e você precisa estar por perto quando elas decidirem supri-las. Hoje o mercado é efêmero, vantagens competitivas acabam rapidamente e a sua empresa precisa ter a personalização que fará com que inconveniência nenhuma faça seu cliente ir para a concorrência. É importante tratar de forma especial os clientes especiais, para criar barreiras de mudança e aumentar sua fidelidade.

O valor de cada cliente deve ser calculado segundo critérios estabelecidos pela empresa e tem a ver com sua forma de medir o sucesso.

Maneiras de fornecer um atendimento personalizado:

  1. Utilize o próprio nome do cliente
  2. Implemente um programa de fidelidade
  3. Ofereça diferentes canais de atendimento ao cliente
  4. Obtenha um atendimento humanizado
  5. Armazene dados

Fonte(s): CRM SERIES MARKETING 1 TO 1 – 3ª Edição, Neo

Você já sabe o que é Marketing one to one? Hoje vamos explicar o que você precisa entender sobre esse assunto.

Ainda hoje, muitas empresas estão acostumadas com o Marketing tradicional, onde é focado em aumentar a participação do mercado (market share), medido na categoria de produtos. O Marketing one to one é o contrário, ele é focado em aumentar a participação do cliente (share of customer) medido cliente a cliente, ou seja, um a um. Tá aí, a explicação do nome.

Em vez de buscar maior participação no mercado, busca-se maior participação do cliente. Cria-se então um vínculo com o cliente, gerando fidelização dos clientes mais valiosos e logo aumento da lucratividade. Essa estratégia ainda pode ser chamada de Gestão do Relacionamento com o Cliente (CRM). A ideia aparece disfarçada de diversas formas, mas a ideia real é desenvolver e gerenciar relações individuais com clientes individuais.

Atualmente, com o maior acesso a tecnologia, o marketing one to one pode ser ainda mais eficiente. Devido a cultura de dados que hoje vivemos, é possibilitado acompanhar seus clientes de forma individual e personalizada. É possível direcionar ofertas, se preocupando com um cliente de cada vez. A cada interação com seu cliente, a empresa consegue adequar ainda mais seus produtos e serviços para às necessidades daquele cliente.

Para uma empresa tradicional migrar para uma cultura one to one ela precisa passar por um processo que envolve toda empresa e não só a equipe de marketing. O processo claramente envolve toda a empresa num esforço de tratar cada cliente o mais individualmente possível em todos os processos, departamentos e divisões da empresa.

O processo de implementação de um programa de marketing one to one pode ser pensado como uma série de quatro passos básicos:

Identificação dos clientes, ou seja, você precisa conhecê-los; diferenciação dos mesmos, existem dois tipos de cliente para a sua empresa, os que possuem necessidade pelo seu produto ou serviço e os que possuem valor para sua empresa (alguns possuem um alto nível, outros nem tanto). Interação com o cliente, o qual está ligado à diferenciação ou personalização, você precisa ter um feedback para assim descobrir quais são as necessidades dele. Por último, a personalização onde a empresa precisa saber lidar com necessidades individuais dos clientes.

Assim, uma vez tendo identificado seus clientes, o próximo passo é diferenciá-los de maneira a priorizar seus esforços e aproveitar o mais possível de seus clientes de maior valor e personalizar o comportamento de sua empresa, baseado nas necessidades individuais de seus clientes.

Fonte(s): CRM SERIES MARKETING 1 TO 1 – 3ª Edição

Todos desejam confiabilidade quando requerem um serviço. Não importe se você for fazer uma viagem de avião ou simplesmente ir em uma lavanderia. Ninguém deseja cair de avião e nem pensar nessa chance, ou ter a roupa manchada na lavanderia. Dessa forma, a confiabilidade é o fator mais importante nas avaliações de qualidade.

Existem cinco dimensões gerais que influenciam as avaliações de um serviço. Essas são, a confiabilidade (32%) , tangibilidade (11%), sensibilidade (19%), segurança (22%) e empatia (16%).

Dessa forma, uma liderança que acredita que 100% de confiabilidade é uma meta viável, pode obter bons resultados. Além de serem fortes e apaixonados pela perfeição, que lutam por melhoria contínua e recompensarem os serviços sem erros. Certamente, não obter erros é algo que pode ser evitável com testes completos do serviço, examinando rigorosamente o projeto do serviço, checando o processo, introduzindo o serviço em distribuição limitada e entre outras formas de testar para evitar erros. Porém, erros são pontos críticos de todo serviço e esses podem ser imprevisíveis.

Ao lidar com erros, devemos ter uma recuperação excelente do serviço. Como se estivéssemos realizando o serviço pela primeira vez. Resposta insatisfatória ou falta de resposta afetam drasticamente a confiabilidade do seu trabalho.

Com isso, concluímos que tentar ao máximo fazer bem o serviço pela primeira vez é fundamental, o que aumenta os lucros da empresa, logo que, o cliente possivelmente voltará, os grandes esforços para novos clientes diminuirá, você terá maior oportunidade de altos preços e ainda, uma das formas de comunicação mais eficientes, a comunicação boca-a-boca.

Para fazer bem pela primeira vez, engloba-se diversos fatores organizacionais. Para você ter uma Infraestrutura para um serviço sem erro, você precisa ter uma integração entre seus prestadores de serviço e seus clientes. Contratando pessoas mais qualificadas ou até mesmo dando treinamentos para seus atuais funcionários pode melhorar a qualidade dos seus serviços. Além de recompensar pelos seus esforços e estabelecer padrões necessários.

Outra forma de ajudar nesse processos para um serviço sem erro é toda a equipe estar trabalhando junto. A falta de entendimento,entre os departamentos contribui muito para serviços serem não confiáveis.

Contudo, podemos dizer então que a busca pela melhor qualidade possível em seu serviço pode gerar confiabilidade de seus clientes e melhorar profundamente o desempenho de sua empresa.

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Fonte(s): Administradores